A cura acontece quando a dor de permanecer o mesmo supera o medo de mudar. Embora essa verdade seja poderosa, é comum que nos adaptemos ao sofrimento, às vezes por anos, até que o desconforto se torne insuportável. Em vez de temermos a mudança, é preciso reconhecer que ela é o único caminho para sair desse ciclo de dor.
Olá, eu sou Tai Evangelista, terapeuta holística, e este é o Equilíbrio na Prática. Hoje, quero compartilhar com você as fases da jornada de cura que acredito serem essenciais para o autoconhecimento e a transformação pessoal.
Fase 1: A Ilusão de Realização
Na primeira fase, estamos empolgados com a vida. Pode ser um novo emprego, relacionamento ou mudança. Há uma expectativa de que essas conquistas externas preencham nossos vazios internos. Nos sentimos realizados, mesmo que algumas inquietações estejam presentes. É fácil ignorá-las enquanto focamos no futuro.
Porém, com o tempo, as mudanças externas não são suficientes para silenciar o desconforto interior. E é nesse ponto que começamos a notar os sinais de insatisfação.
Fase 2: O Despertar do Desconforto
O desconforto que tentamos ignorar começa a aparecer. Mesmo tendo alcançado o que desejávamos, a insatisfação interna persiste. Buscamos distrações: redes sociais, compras impulsivas ou comida, tentando preencher o vazio. Mas o desconforto só aumenta. Chega um momento em que é impossível ignorá-lo.
Fase 3: A Busca por Culpados
Quando o desconforto se torna inescapável, começamos a culpar os outros. O trabalho, o relacionamento, os amigos — qualquer coisa que pareça ser a causa do nosso mal-estar. Acreditamos que a mudança externa será a solução, e tentamos fazer ajustes. No entanto, as mudanças externas não resolvem o problema. Logo, percebemos que o desconforto volta, mesmo após essas alterações.
Fase 4: O Mergulho no Autoconhecimento
Finalmente, entendemos que a solução não está fora de nós, mas dentro. A cura verdadeira vem de um profundo mergulho no autoconhecimento, onde percebemos que só podemos controlar nossas próprias mudanças. É nessa fase que começamos a nos transformar de dentro para fora. O medo da mudança é real, mas o desejo de sair do ciclo de dor e desconforto é ainda maior.
O Desconforto como Impulso para a Mudança
O desconforto não é um inimigo; ele é como uma mola que nos impulsiona para o crescimento. Quanto mais intenso, mais força ele nos dá para sair do buraco em que nos encontramos. Soltar as antigas peças do “quebra-cabeça” da nossa vida nos permite criar uma nova imagem — uma versão mais verdadeira e autêntica de nós mesmos.
A Cura é Contínua
A jornada de cura não termina ao resolvermos uma questão específica. A vida é feita de ciclos, e novos desconfortos continuarão a surgir. Mas, com o autoconhecimento, adquirimos ferramentas para lidar com esses desafios de maneira mais consciente e amorosa.
A cura é uma escolha, e cada um de nós tem o poder de decidir se quer continuar no sofrimento ou trabalhar na sua transformação. Eu escolho me curar, dia após dia, construindo a base para as mudanças necessárias e criando uma vida mais plena e alinhada com quem realmente sou.
Continuação da Caminhada
Esse processo é contínuo, e eu vou continuar aqui, compartilhando com vocês minhas experiências e aprendizados sobre cura e autoconhecimento. Gratidão por me acompanhar até aqui, e que essa jornada traga cada vez mais cura e autocompaixão para você.
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