Vamos refletir sobre um arquétipo muito comum na vida das mulheres: a “mulher guerreira”. Muitas vezes, assumimos o papel da guerreira como um modelo de força, autocontrole e capacidade de fazer tudo. Mas será que viver nesse estado constantemente é sustentável? Será que é possível nos curarmos enquanto estamos presas nesse ciclo de autoexigência e batalhas diárias?
A Mulher Guerreira Não se Cura
A primeira grande revelação do episódio é a seguinte: mulheres na fase de guerreira não conseguem se curar. A figura da guerreira, sempre pronta para cuidar de todos ao seu redor e assumir todas as responsabilidades, está frequentemente em um estado de luta constante. Nesse estado, ela se esquece de olhar para si mesma e suas próprias necessidades. O corpo e a mente eventualmente dão sinais de exaustão, e por mais que a mulher guerreira seja capaz de resistir por muito tempo, chega um momento em que não dá mais.
A Ilusão do Controle
A guerreira é aquela que veste sua armadura diariamente e vai à luta. Ela cria listas mentais do que precisa fazer, o que precisa resolver, quem deve cuidar. Tudo isso alimenta a ideia de que ela pode dar conta de tudo, que ela pode, e que tem que fazer. Mas, como Tai Evangelista ressalta, esse estilo de vida não é sustentável. Há um limite para o quanto podemos aguentar sem olhar para nossas próprias necessidades.
Enquanto ela cuida da casa, do trabalho, dos filhos, do marido, ela vai se afastando cada vez mais de si mesma. A sensação de culpa por não conseguir fazer tudo o que acha que deve fazer é uma constante, e o sentimento de falha torna-se inevitável. Esse ciclo é interminável e desgastante, levando muitas mulheres ao esgotamento físico e emocional.
O Corpo Grita, a Mente Grita
A guerreira, por mais resistente que seja, começa a sentir o impacto em seu corpo. O cansaço se acumula, a libido desaparece, as tarefas diárias que antes eram feitas com facilidade passam a ser desafios. A mulher guerreira, antes forte e invencível, começa a perceber que já não sente prazer nas atividades que costumava gostar. Ela está se tornando uma sombra de si mesma, completamente esgotada e desconectada dos seus próprios sonhos.
Essa desconexão vai além do físico. Quando nos perguntam o que queremos para nós mesmas, muitas vezes não sabemos responder. Sonhar exige energia, e isso é algo que a guerreira já não tem mais. Até mesmo decisões simples, como escolher o que comer, tornam-se um fardo pesado demais. O corpo e a mente estão exaustos de tanto carregar o peso do mundo.
A Armadilha da Guerra Constante
Tai Evangelista descreve a mulher guerreira como alguém que nunca para para olhar para si. Assim como uma verdadeira guerreira em batalha, ela está sempre ocupada cumprindo checklists intermináveis, sem tempo para refletir sobre como está se sentindo ou se precisa de descanso. E enquanto vivemos nesse estado de guerra constante, é impossível nos curarmos.
O primeiro passo para sair desse ciclo destrutivo é admitir que não dá mais. Reconhecer que o estilo de vida da guerreira não é mais sustentável. Esse reconhecimento não é sinal de fraqueza, mas de força. A partir do momento em que admitimos que estamos cansadas, podemos começar a cuidar de nós mesmas.
Desconstruindo o Papel da Guerreira
Tai compartilha que viveu no papel da mulher guerreira por muito tempo. Ela entende exatamente o que é carregar essa carga, mas também reconhece que chegou um ponto em que precisou abandonar esse papel para poder se curar. O “eu tenho que” é um dos maiores vilões dessa história. A necessidade constante de cumprir todas as obrigações, de cuidar de todos antes de cuidar de si, leva ao esgotamento completo.
A metáfora do avião, onde nos instruem a colocar a máscara de oxigênio primeiro em nós antes de ajudar os outros, é algo que muitas mulheres ouvem, mas poucas conseguem aplicar. A questão não é se colocar acima de todos, mas sim entender que, sem cuidar de si mesma, não é possível cuidar bem dos outros.
O Cansaço e o Vazio
Muitas mulheres se identificam com esse sentimento de cansaço e vazio que Tai descreve. Elas fazem tudo pelos outros, mas se sentem desconectadas de si mesmas. Esse vazio, difícil de explicar, é um reflexo da falta de cuidado próprio. Elas estão tão ocupadas ajudando amigos, família e todos ao redor, que nunca param para investigar o que está faltando dentro de si.
Essa falta de autoconexão só piora com o tempo. Enquanto continuamos no papel da guerreira, estamos apenas colocando nossa própria dor para debaixo do tapete, fingindo que podemos aguentar mais um dia. Mas até quando?
O Corpo Fala
Tai nos alerta que, em algum momento, o corpo vai falhar. E a pergunta que ela nos faz é: você está pronta para quando isso acontecer? Quando o corpo começa a dar sinais de falha, nossa mente também sofre as consequências. A culpa por não conseguir manter o ritmo imposto por nós mesmas se instala, gerando ainda mais sofrimento.
É preciso reconhecer que não podemos viver no estado de guerra o tempo todo. O modelo da guerreira não é sustentável. E esse ciclo de autoexigência não pode continuar se quisermos viver de maneira saudável.
Entendendo Que a Mulher Guerreira Precisa de Um Resgate Interno
No episódio, Tai Evangelista aprofunda o conceito de que o estado de guerreira não é sustentável a longo prazo. Ela nos leva a uma reflexão importante: quando vamos reconhecer que esse estilo de vida não está funcionando? Viver como guerreira, tentando dar conta de tudo, é como entrar no “cheque especial” emocional e físico todos os dias. A grande questão é: até quando vamos nos permitir seguir assim, sempre no limite?
Equilíbrio: O Caminho dos 13 Passos
Tai explica que seu método dos 13 passos visa trazer equilíbrio para a vida das mulheres. Não se trata de cumprir checklists intermináveis diariamente, mas sim de compreender que alguns dias você fará apenas o “A” e “B”, e em outros conseguirá fazer mais. O ciclo vicioso de sempre adicionar mais tarefas para compensar o que ficou pendente precisa ser interrompido. Esse processo de autoexigência é alimentado pela culpa e pela sensação de que nunca somos boas o suficiente. Aqui, Tai introduz o conceito de autoamor e a importância de ter empatia consigo mesma.
Libertando-se da Culpa e Construindo Autoestima
Desde a infância, muitas mulheres foram ensinadas que deveriam “fazer mais para serem vistas”. Isso cria uma mentalidade de constante insatisfação, onde achamos que nunca somos boas o suficiente. Tai destaca que, ao nos valorizar, conseguimos nos libertar dessa culpa e do ciclo da guerreira. O método dos 13 passos promove a conscientização sobre nossas limitações e nos ajuda a enxergar o nosso próprio valor. Para nos curarmos, precisamos nos conhecer profundamente e construir nossa autoestima.
A Energia Feminina e Masculina no Equilíbrio de Relacionamentos
Tai também fala sobre a importância de equilibrar as energias masculina e feminina, especialmente nos relacionamentos. Muitas vezes, as mulheres trazem uma energia masculina excessiva — de fazer, resolver, liderar — para seus relacionamentos, o que pode causar desequilíbrios. Nesse cenário, o parceiro pode assumir que está tudo bem e que a mulher está dando conta de tudo, quando na verdade, internamente, ela está sobrecarregada e esgotada.
O Poder da Autorresponsabilidade
O ponto central desse processo é a autorresponsabilidade. Ninguém pode nos tirar do papel de guerreira a não ser nós mesmas. Não adianta esperar que outra pessoa faça isso por nós. Tai nos faz refletir sobre o momento em que perdemos nosso poder de escolha e como resgatar esse poder com amor próprio. O equilíbrio não está apenas em assumir responsabilidades, mas também em mergulhar na energia feminina, que nos permite acessar e compreender nossas emoções profundamente.
Assumindo Que Está Tudo Bem Não Estar Bem
Uma das mensagens mais poderosas deste episódio é: está tudo bem não estar bem. Vivemos em um mundo onde a felicidade é constantemente exposta nas redes sociais, e há uma pressão para sempre aparentar estar bem. No entanto, assumir que não estamos bem é o primeiro passo para tirar a armadura de guerreira e começar a nos curar.
Tai compartilha uma experiência pessoal de estar em um casamento, sorrindo externamente, mas com lágrimas descendo em seu interior. Quando uma amiga percebeu isso, ela ficou revoltada, pois estava escondendo sua dor. Esse exemplo reflete como, muitas vezes, mesmo que tudo pareça perfeito externamente — emprego, saúde, família —, por dentro, sentimos um vazio que não conseguimos explicar.
O Desejo da Alma de Ser Feliz
Segundo Tai, nossa alma deseja profundamente ser feliz, mas, muitas vezes, estamos teimando em seguir um caminho que não nos leva a essa felicidade. É essencial nos permitirmos descobrir quem realmente somos e entender o que nos faz felizes. Esse processo de descoberta é parte dos 13 passos que Tai compartilha com suas clientes.
Desconstruindo o Ciclo da Mulher Guerreira e a Importância do Autoconhecimento
No trecho final deste episódio, Tai Evangelista explora um conceito que muitas mulheres podem se identificar: o perfeccionismo. Ela reflete sobre sua própria jornada de descobrir que possui uma personalidade perfeccionista e como essa revelação foi libertadora. Entender que o desejo de corrigir tudo ao redor vem de uma característica de perfeccionismo ajudou Tai a perceber que o sofrimento, muitas vezes, estava relacionado a expectativas irreais que ela colocava em si mesma.
Expectativas e Frustrações: A Realidade do Perfeccionismo
Quando estamos equilibradas, com uma boa noite de sono e uma rotina saudável, as frustrações diminuem. Porém, em momentos de cansaço ou de doença, nossa inteligência emocional despenca, e é aí que a expectativa exagerada volta a dominar. Essa compreensão ajuda a ver o mundo de maneira mais amorosa consigo mesma. Em vez de criticar-se por não atingir metas irreais, Tai nos incentiva a praticar a autocompaixão, tratando-nos como amigas que precisam de apoio e compreensão.
A Jornada dos 13 Passos: Um Caminho de Autodescoberta
Tai apresenta os 13 Passos, um método transformador que ela desenvolveu para ajudar as mulheres a se conhecerem melhor. O autoconhecimento é o primeiro passo para transformar a maneira como nos vemos e como interagimos com o mundo ao nosso redor. Tai compartilha que, ao longo de sua própria caminhada de autodescoberta, cada novo aprendizado trouxe um impacto significativo em sua vida. O método é baseado em anos de experiência e aprendizado, e é oferecido como uma ferramenta para que outras mulheres possam trilhar o mesmo caminho.
Assumindo a Autorresponsabilidade
Um ponto chave discutido é o conceito de autorresponsabilidade. Tai nos lembra que não podemos culpar os outros ou o mundo por onde estamos hoje. As escolhas que fizemos até agora nos trouxeram ao nosso estado atual. Isso não deve ser visto com culpa, mas como um lembrete poderoso de que temos o poder de mudar. Quando aceitamos a responsabilidade por nossa própria vida, recuperamos o controle para criar o futuro que desejamos.
A Ilusão de Controlar o Mundo
O episódio também aborda a ilusão de controle que muitas vezes carregamos. Queremos mudar o mundo, o tempo, a economia, mas raramente nos concentramos em mudar a única coisa sobre a qual realmente temos poder: nós mesmas. A mudança real começa de dentro para fora, e é apenas quando nos conhecemos profundamente que podemos tomar ações eficazes para evoluir e crescer.
A Luz da Consciência
Tai encerra o episódio com uma mensagem de gratidão e um convite para que todas as mulheres comecem a se priorizar em suas próprias vidas. Ela nos lembra que, enquanto estivermos tentando mudar os outros, permaneceremos estagnadas. Mas quando aceitamos que a verdadeira mudança só pode vir de dentro, começamos a jornada em direção à nossa própria cura e felicidade.
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